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CARROÇA NO TEMPO

Quando a família é uma companhia de teatro e a companhia de teatro é uma família, as histórias de gente e de bonecos se misturam. Para conhecer um pouco mais da trajetória dessa trupe de saltimbancos, te convidamos para uma viagem no álbum de fotos da Carroça de Mamulengos.

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ESPELHO DE MEMÓRIAS 

A arte é vivencial, e o trabalho familiar é um princípio educativo. A tradição é oral e os saberes são repassados entre gerações. Dessa forma, vez ou outra encontramos uma mesma cena, que retrata como os saberes estão alcançando novas gerações, outros tempos até novas estéticas, porém a linha que une segue costurando, quem tiver olhos que veja, a perseverança de uma família fazendo da arte uma ferramenta para recriar tradições.

PORTA DE ENTRADA

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Quando Maria nasceu, Carlos e Schirley estavam morando em Juazeiro do Norte. Do convívio com o reisado veio a inspiração para se criar uma boneca para Maria brincar: uma burrinha pequenina, que recebeu o nome de Fumacinha. Quando Maria cresceu um pouquinho, ganhou o bode Pinote, Antônio nasceu e ganhou a burrinha. Assim, um caminho de bonecos foi sendo construído, com oito filhos, a burrinha Fumacinha sempre estava em cena. A boneca era a mesma, mas o brincante sempre mudava.

Com a Fumacinha começou uma tradição que já alcança quase quatro décadas e três gerações.

Música da Burrinha - Carroça de Mamulengos
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FAMÍLIA DE BONECOS

Nas montagens artísticas da Carroça de Mamulengos os bonecos criados ganham vida, nome próprio, personalidade e memória.  Eles chegam para integrar a companhia como um filho que nasceu e sua existência abrilhanta o acervo da companhia contando histórias através de suas estruturas, tecidos, olhares, músicas e presenças teatrais.

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